terça-feira, 4 de maio de 2010

O "C" dizia:

Carlos casou num casino em Candelária, cabeceando cabeças de Coimbra.
Cristiano calcou casca de carrasco, comendo carne. Carregou a carteira até um cozinheiro em coma. Calçado na cama, careca de cabana, comandou o canalisador para canalizar a casa do compositor que calcou em cães, com camisa, que cobiçavam comer carne de cabrito colombiano cremado em Carrazedo.
Carlota cantava a Carlos uma canção de Caracas.
Com cascos cor de carmim cantava o camelo Cornélius, enquanto na colina caçava casca de castanheiro, competindo com Cristiano, compadre com crina, era um cavalo, um cavalo da Costa Rica.

Cantor Celestino
Cantava uma canção

Caneca de Castro
Clareava o coração.

Celestino, cantor de Caracas
Era compositor...

Compunha calçadas,
Era construtor.

Competia com o canto
Do canário cantor
Mas Carlos Canário
Era cozinheiro,
Ou carpinteiro,
Era o canário compositor.

Celestino chamava-o cantando
Carlos Canário
Cantava contarolando.



Diogo Nascimento T+

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