quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Herói Milhões

Aníbal Augusto Milhais "o Milhões", ficou conhecido como o "soldado Milhões" na 1ª Guerra Mundial. Aníbal nasceu a 9 de Julho de 1895, em Valongo de Milhais, Concelho de Murça, em Trás-os-Montes e faleceu a 3 de Junho de 1970. Agricultor toda a vida, com excepção do tempo que fez dele um herói medalhado e celebrado.
Perante a obrigação de cumprir o serviço militar foi assentar praça em Bragança, passando de imediato para o Regimento de Infantaria 9, em Chaves, onde mostrou ser exímio especialista com o manejo de metralhadoras, evidenciando-se simultaneamente como aguerrido e cumpridor nos trabalhos mais arriscados. Em 23 de Maio de 1917 partiu para" a frente de combate" tendo sido integrado na 3ª Companhia do 1º Batalhão que rumou a terras gaulesas. Um ano depois, chegava o grande momento, " o da Batalha de la Lys", na Flandres. O dia preciso: 9 de Abril de 1918. Após a Infantaria alemã ter inundado de fogo e sangue os verdejantes campos de La Lys, o soldado Milhais, munido da sua metralhadora Lewis,(conhecida entre os lusos como a Luísa) e cheio de coragem, enfrentou sozinho, as colunas alemãs que se atravessaram no seu caminho, o que permitiu a retirada de vários soldados portugueses e ingleses para as posições defensivas da rectaguarda. Ainda não satisfeito com o seu acto de valentia, Aníbal Milhais manteve-se de vigia durante cinco dias à entrada de um canal em Huit Maisons.
Perante esta bravura, o seu comandante Ferreira do Amaral, abraçou-o e exclamou: " Tens o nome de Milhais mas vales Milhões!" Foi esta simples frase que o imortalizou na memória dos portugueses com os nomes de "Soldado Milhões" e "Herói Milhões".
Ainda em pleno campo de batalha, o bravo "Soldado Milhões" foi homenageado com algumas das mais altas condecorações que eram atribuídas aos maiores defensores da pátria: a "Ordem de Torre e Espada de Valor, Lealdade e Mérito"e a "Cruz de Guerra de 1ª Classe".

Monumento ao Herói Milhões em Murça.

Pesquisa de Raquel Correia



Dia de S. Valentim

Os teus olhos brilham ao luar,
O teu cabelo desliza ao som do vento,
O meu amor por ti é profundo,
E és todo o meu Mundo.

Francisco Borges


És o meu amor
És uma bela rosa vermelha
Fazes o meu coração saltar
Como uma bela sereia a cantar.

Rafael Joaquim


O amor é lindo
mas quando é verdadeiro.
O mais bonito é sempre o primeiro!

Rui Sousa

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Dia de S. Valentim

QUEBRA-CABEÇAS

SUDOKU

Era uma vez uma menina...


Era uma vez uma menina que adorava ir para sítios muito verdes e planos ao fim da tarde.
Todos os dias Matilde pedia a mãe para ir ao prado do pai no Alentejo.
Mas um dia, o pai de Matilde teve que vender o prado para sustentar a família.
Durante essa noite, Matilde chorou, chorou, chorou e chorou porque gostava muito daquele prado.
Ela ficava no quarto horas e horas, só saía para tomar o pequeno almoço, o almoço e o jantar.
No fim-de-semana seguinte, Matilde já nem se lembrava que o pai tinha vendido o prado, porque tinha um namorado e já saía à rua.
Esse namorado chamava-se Gonçalo, o seu tio também tinha um prado e eles iam sempre para lá ao fim da tarde para brincar.
Mas houve um dia especial, tudo brilhava, sentia-se a brisa do vento e parecia que se viam escorrer fios de sol por entre os ramos das oliveiras.
Quando Matilde chegou a casa, já parecia outra, parecia enfeitiçada, com um sorriso brilhante na cara e olhos igualmente brilhantes.

Vasco Gonçalves