terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Teatro de Vila Real - Educação Musical







No dia vinte e sete de Outubro de 2009 saímos da nossa escola para concretizar uma viagem ao Teatro de Vila Real, para vermos uma orquestra tocar (Orquestra do Norte).

Chegámos ao Teatro de Vila Real e entrámos pelas suas portas.

Sentamo-nos na plateia e esperámos que o espectáculo começasse. Passado um pouco chegou um senhor que iria fazer de maestro, chamava-se José Manuel Pinheiro. Explicou que na Grécia Antiga o vocábulo “orquestra” significava “espaço para dançar”. Também nos disse quais eram as qualidades do som: altura do som; duração; intensidade; timbre.

Vimos que a família de instrumentos maioritária era a das cordas, que se dividia em duas: as cordas graves e as cordas agudas. Nas cordas graves podíamos encontrar o contrabaixo e o violoncelo; enquanto nas cordas agudas podíamos observar o violino e a viola de arco (que se situava a meio da primeira fila da orquestra). Depois, na família das cordas também havia uma grande harpa. Com os instrumentos de cordas a tocar ouvimos o primeiro andamento da Pequena Serenata Nocturna, de Mozart.

Posteriormente, o senhor que estava a apresentar falou sobre o “concertino”. O músico que estava a representar o papel de concertino chamava-se Emanuel. Tem como função tocar e dar indicações para os outros músicos tocarem em sintonia…

Falou-nos na família dos sopros, que também se dividiam em duas classes: sopros de madeira e os sopros de metal. Nos sopros de madeira podíamos encontrar as flautas (transversais), o oboé, o corn inglês, os fagotes e os clarinetes. De seguida, ouvimos uma música de ópera: Cármen de Bizet, do autor Georges Bizet, onde também tocaram os instrumentos de sopro de madeira.


Também nos falaram dos sopros de metal: as trompas (se desenrolássemos uma trompa obteríamos um tubo metálico de quatro metros de comprimento), as trompetes e trombones.


Caracterizou também os instrumentos de percussão: os tímbalos (ou tímbales), os pratos, os bombos, a pandeireta, o triângulo e as castanholas. Tinham um som bastante alto e, por isso mesmo, ficavam na última fila da orquestra.

Já com todos os instrumentos ouvimos o “Toreador” (o toureiro), de Cármen de Bizet. Quem escreveu esta história foi Pierre Mérimer. Gostamos muito de ouvir esta música.

Passado um pouco ouvimos um excerto da Nona Sinfonia de Beethoven: o Hino da Alegria. Foi espantoso!

Por fim, chegamos à conclusão que sem todos os instrumentos não haveria a orquestra.

Fomos de regresso a Murça, onde pelos vidros do autocarro vimos pinheiros e grandes terrenos ondulados, grandes montes e estradas no meio de pequenos vales. Passámos por campos verdejantes e por algumas queimadas. O nevoeiro debruçava-se nos pequenos vales mais distantes.



Assim foi esta tarde maravilhosa.


Ouvimos a Orquestra do Norte

E vimos cada instrumento

Que linda é esta orquestra

Tem mesmo muito talento.

Aprendemos mais sobre música

Aprendemos a ouvir

Que lindo dia foi este

Foi um dia sempre a sorrir.




Diogo Emanuel , Turma +

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