sábado, 29 de maio de 2010

Viagem de estudo ao castelo de Bragança

Visita de estudo ao Castelo de Bragança-Museu Militar, Domus Municipalis e Pelourinho



Pedra de armas da Casa de Avis



Torre de Menagem



Seteira





Janelas ogivais



Torre da Princesa




O Castelo de Bragança é um dos mais representativos monumentos da arquitectura militar medieval e está implantado no seio da cidadela vulgarmente chamada vila. Esta cidadela compreende actualmente um velho casario, sem quaisquer vestígios de interesse artístico, a Domus Municipalis, o Pelourinho e a Igreja de Santa Maria.
A altura da torre de menagem do Castelo é de cerca de 33m por 17m de largura. É uma construção de estilo gótico, de onde se destacam pela sua elegância, as ameias, as seteiras e as janelas em ogiva. Na fachada sul abre-se uma janela ogival geminada e ornada por trifólios e quadrifólios, sobre a qual está esculpida a pedra de armas da casa de Avis. Interiormente, a torre tem três pisos. O primeiro dá acesso, através de um saguão vertical, à cisterna situada sob a torre. O último piso abre-se num terraço ameado. Quatro guaritas cilindrícas encimam o edifício. Actualmente esta Torre alberga o Museu Militar.
Toda a muralha que cerca a praça de armas é recortada por ameias e acompanhada pelo caminho da ronda. Possui quinze cubelos, e o grosso muro de cerca de 2m de espessura, é interrompido por três portas. Embora tenha sofrido várias obras de restauro, conserva ainda o aspecto primitivo.
A Torre da Princesa ergue-se junto de um cubelo, no lado norte da muralha, concluindo-se portanto, que tinha uma função defensiva. Diz uma lenda que nesta torre viveu prisioneira uma jovem princesa moura amada por um cavaleiro cristão.


O Museu Militar de Bragança foi reactivado e ampliado em 1983, ocupando todo o interior da Torre de Menagem do Castelo. Dispõe de um acervo de elevado valor histórico e cultural, originalmente recolhido pelo Coronel António José Teixeira, no qual estão expostas peças de armaria dos séculos XII, XIV, XV e XVI até à 1ª Guerra Mundial. De destacar as peças que foram utilizadas nas campanhas em África, principalmente em Moçambique, no final do século XIX. O Museu Militar de Bragança impõe-se como espaço-memória das vivências militares da cidade, porquanto a maioria das peças originais foram doadas pelos habitantes, participantes nas campanhas de África e 1ª Guerra Mundial.





Domus Municipalis

A Domus Municipalis é um edifício de arquitectura românica, único na Península Ibérica. A tese mais válida situa-o nos séculos XII ou XIII e terá sido utilizado como Câmara Municipal (reunião dos Homens - Bons da vila) Tem a forma de um pentágono irregular, apresenta uma cornija de modilhões historiados, que se repetem no interior do edifício. A iluminação faz-se através de uma série de janelas de arco abatido, dispostas de uma forma contínua nas cinco faces de construção. O pavimento é formado por pedras de granito aparelhadas e não apresenta divisões. Corre as paredes uma bancada que terá servido de assento aos munícipes. Todo o rés-do chão é constituído por uma cisterna, coberta por uma abóboda de canhão.







Pelourinho de Bragança

O Pelourinho é um notável monumento de granito formado por uma base poligonal de três degraus onde assenta uma corpulenta figura zoomórfica - a porca da vila- em cujo dorso se eleva uma coluna cilíndrica lisa, de cerca de 6,40m de altura, terminada por um capitel. Deste capitel parte uma cruz de braços iguais cujos topos são decorados com carrancas representando uma figura humana, uma ave, um cão e motivos florais.





Igreja de Santa Maria



Igreja de Santa Maria



Interior da Igreja de Santa Maria


A Igreja de Santa Maria situa-se na cerca do castelo de Bragança e é um templo do século XVIII. O portal ostenta decoração predominantemente barroca, com colunas torsas ornamentadas com cachos e folhas. Quatro nichos, também com decoração barroca, abrem-se de um lado e de outro do portal. A meio do entablamento existem outras duas colunas iguais e duas esculturas. Um arco de volta inteira remata todo este aparatoso conjunto.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nós pensámos... a obra nasceu...









e por fim.......







Fizemos os retoques finais. As pinturas estão quase prontas.
Falta muito pouco! A nossa Cantina está linda!




quinta-feira, 20 de maio de 2010

Que personagem gostarias de ser?


Pensando um pouco, e relacionando o século XIV com o tempo de agora, gostaria de ser o Fernão Lopes, cronista de D. Fernando e de D. João I, Mestre de Avis, pois assim não me envolveria em conflitos e aproveitaria ao máximo as oportunidades para descrever os acontecimentos da época. Foi graças a Fernão Lopes que hoje temos todas as informações sobre a Revolução de 1383-1385.
Não é só por isto que eu gostaria de ser esta personagem, mas também porque gosto imenso de escrever e, neste caso, iria escrever textos descritivos. Escolhi aqui algumas frases, as que mais gostei, deste grande cronista:

«Agora se vende Portugal, que tantas cabeças e sangue custou a ganhar, quando foi tomado aos mouros».-Crónica de D. Fernando.

« ... foram entretanto feitos cavaleiros pelos seus bons serviços e trabalhos, chamando-se logo de novas linhagens e apelidos.»-Crónica de D. João I.




Elaborado por Diogo Emanuel

terça-feira, 18 de maio de 2010

Figo


Sabias Que:
A árvore que produz o figo chama-se figueira ( Ficus Carica ). É uma fruta cuja origem é a região do Mediterrâneo.É um fruto doce, saboroso e com uma polpa consistente. Externamente possui uma coloração verde clara e roxa. Internamente é avermelhado e possui várias sementes pequenas.
São muito utilizados para a fabricação de doces e compostas. O figo em calda também é muito apreciado na culinária de diversos países.
É uma fruta muito energética, pois possui uma grande quantidade de açúcar. Ela é rica em fósforo, potássio e cálcio. Cada 100 gramas de figo possui, em média, 150 calorias.
Vitor Ferreira T+

Uva/Videira





Sabias Que:

A uva é o fruto da videira, uma planta da família das vitaceae. É utilizada frequentemente para produzir sumo, doce (geleia), vinho e passas, podendo também ser consumida crua.


A videira, vinha ou parreira é uma trepadeira da família das vitaceae, com tronco retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes e repartidas em cinco lóbulos pontiagudos, flores esverdeadas em ramos, e cujo fruto é a uva. Originária da Ásia, a videira é cultivada em todas as regiões de clima temperado. A videira produz as uvas, fruto de cujo suco se produz o vinho. O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das actividades mais antigas da civilização. Algumas fontes indicam o cultivo da videira para a produção de vinho na região do Egipto e da Ásia menor durante o período neolítico, ao mesmo tempo em que a humanidade, instalada em colónias permanentes, começou a cultivar alimentos e a criar gado.

Comer no mar a pensar na terra!!!



Cada navio era abastecido, antes de largar para a Índia, com alimentos necessários para alguns meses - água, vinho, biscoitos (pão de farinha de trigo cozido várias vezes),vinagre, azeite, carne salgada, peixe seco e salgado, feijão, grão-de-bico, cebolas, alhos, figos, amêndoas, uvas passas, queijos, galinhas, coelhos, cabras, etc.
Tal como acontecia com os outros alimentos, a água sofria os maus efeitos do clima e das más condições do vasilhame em que se guardava. Para bebê-la era, por vezes, necessário fechar os olhos e tapar o nariz(...).
Os alimentos sólidos eram entregues crus aos tripulantes, mensalmente, devendo ser cozinhados pelos próprios no fogão de bordo.Os fidalgos e os oficiais tinham os seus própios cozinheiros.
(...) Entre as doenças mais vulgares contam-se o mal das gengivas, ou escorbuto,mais tarde conhecido pelo nome de mal de Luanda, e as doenças pulmonares, que começavam a actuar quando se atingiam as zonas mais frias do Sul (...). Para extrair os "maus humores" era preciso sangrar o doente e acudir com clisteres(...)

F.C. Domingues e J.Guerreiro, "A vida a bordo na carreira da Índia"

Os paus de fogo no Japão!!!


De acordo com o relato de Fernão Mendes Pinto, foram os Portugueses quem deu a conhecer aos Japoneses as armas de fogo. Consta que, um dia, o Portugues Diogo Zaimoto andava à caça e na presença do Príncipe de Tanagaxima matou com dois tiros um michano e duas rolas . O Príncipe ficou tão admirado com o que viu, que logo ali tentou comprar aquele "pau que deitava fogo" e fazia ao mesmo tempo um grande estrondo.

domingo, 9 de maio de 2010

Poesia na pintura...








O livro alimenta os pensamentos
que esvoaçam na imaginação
como um grande bando de pássaros
que já não cabe na nossa mão!

Diogo Emanuel T+

terça-feira, 4 de maio de 2010

O "C" dizia:

Carlos casou num casino em Candelária, cabeceando cabeças de Coimbra.
Cristiano calcou casca de carrasco, comendo carne. Carregou a carteira até um cozinheiro em coma. Calçado na cama, careca de cabana, comandou o canalisador para canalizar a casa do compositor que calcou em cães, com camisa, que cobiçavam comer carne de cabrito colombiano cremado em Carrazedo.
Carlota cantava a Carlos uma canção de Caracas.
Com cascos cor de carmim cantava o camelo Cornélius, enquanto na colina caçava casca de castanheiro, competindo com Cristiano, compadre com crina, era um cavalo, um cavalo da Costa Rica.

Cantor Celestino
Cantava uma canção

Caneca de Castro
Clareava o coração.

Celestino, cantor de Caracas
Era compositor...

Compunha calçadas,
Era construtor.

Competia com o canto
Do canário cantor
Mas Carlos Canário
Era cozinheiro,
Ou carpinteiro,
Era o canário compositor.

Celestino chamava-o cantando
Carlos Canário
Cantava contarolando.



Diogo Nascimento T+

O abecedário dos animais


A de aranha que tudo arranha.

B de burro que está sempre, sempre casmurro.

C de camelo que no deserto perdeu o pêlo.

D de doninha que faz birra na cozinha.

E de elefante que está sempre elegante.

F de foca que levou com uma moca.

G de gato que arranhou o meu sapato.

H de hipópotamo que tem um aeródromo.

I de iguana, gosta muito de banana.

J de jacaré que faz surf na maré.

L de leão come menos pão.

M de minhoca que sapateia na horta.

N de noitibó vai comer um pão-de-ló.

O de ornintorrinco que no bico tem um brinco.

P de pato que vai grasnar a um sapato.

Q de quati que está aqui e ali.

R de rato que anda sempre atrás do gato.

S de serpente que ao comer perdeu um dente.

T de tubarão que é um grande comilão.

U de urso que vai comer um russo.

V de veado que come relva do prado.

X de xexéu, no Brasil comprou um chapéu.

Z de zebra que nunca se deita na sombra.


Diogo Nascimento e Leandro Martins
5º ano T+