terça-feira, 27 de abril de 2010

Lenda de S. Martinho




Dado que às castanhas associamos o S. Martinho, sabe quem este era?
Diz a lenda que Martinho, nascido na Hungria em 316, era um soldado. O seu nome foi-lhe dado em homenagem a Marte, o Deus da guerra. Certo dia de Novembro, muito frio, estando em França ao serviço do imperador, ia Martinho no seu cavalo a caminho da cidade de Amiens quando, de repente, começou uma tempestade. A certa altura surgiu à beira da estrada um pobre homem a pedir esmola. Como nada tivesse, Martinho, sem hesitar, pegou na espada e cortou a sua capa de soldado ao meio, dando uma das metades ao pobre para que este se protegesse do frio. Nessa altura, a chuva parou e o sol começou brilhar, ficando inexplicavelmente, um tempo quase de verão. Daí que esperemos, todos os anos, o verão de S. Martinho. E a verdade é que S. Martinho raramente nos decepciona. Em sua homenagem, comemoramos o dia 11 de Novembro com as primeiras castanhas do ano, acompanhadas de vinho novo. É o magusto, que faz parte das tradições do nosso país. E não se esqueça de guardar umas tantas no seu frigorífico (para não secarem), pois elas vão ser essenciais para o recheio do peru de Natal. Já falta pouco!

Ana Isabel T+





Curiosidades - banho na Idade Média

Na Idade Média, o banho, era considerado prejudicial se tomado em excesso. As pessoas geralmente tomavam apenas dois ou três banhos por ano e, quase sempre por volta do mês de Maio ou Junho, quando começava a Primavera na Europa e o clima já estava um pouquinho mais quente. Daí, o mês de Maio ser o mês eleito para os casamentos, porque desta feita as noivas tomavam banho nesse mês e o cheiro das partes íntimas não era tão forte. O uso do bouquet pela noiva também era utilizado para dissipar o mau odor da mesma. Quando decidiam a data em que o banho seria tomado, quem tinha prioridade de usar a água limpa, ou seja a primeira água era o chefe de família, e assim sucessivamente. Os banhos eram tomados, a começar pelo pai, mãe, filhos, e por último os bebés, quando a água já estava totalmente imunda.
O cheiro dos corpos, de suor e das partes íntimas impregnavam todas as casas. As roupas eram lavadas somente duas ou três vezes por ano, devido à raridade das mesmas e ao alto custo do sabão. Em consequência disto, cheiravam mal, eram imundas , viviam cheias de pulgas, piolhos e insectos. Os dentes não eram lavados, portanto a maioria ja não os tinha na boca, e nas pessoas que ainda os tinham, estavam apodrecidos e negros. Quando se abanavam as pessoas, não era pelo calor mas sim pelo odor fétido que era exalado das bocas e das partes íntimas, portanto usava-se o abano para dissipar o mau cheiro.
Jéssica Costa TURMA+

Curiosidades - Mosteiro da Batalha



O Mosteiro da Batalha é o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis.
Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota (1385) , as obras iniciaram-se logo no ano seguinte, sob direcção do arquitecto português Afonso Domingues. Dessa fase resultou grande parte das estruturas da igreja e duas alas do claustro de D. João I. O Mosteiro dominicano da Batalha é o mais significativo edifício do gótico português.



Marcos Teixeira T+







terça-feira, 20 de abril de 2010

Lenda da padeira de Aljubarrota



Brites de Almeida, conhecida por padeira de Aljubarrota, foi uma figura lendária portuguesa, uma heroína cujo o nome está associado à vitória dos portugueses, contra as forças castelhanas, na batalha de Aljubarrota em 1385. A lenda conta que desde pequena, Brites se revelou uma mulher muito corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos. Estaria então talhada para ser uma mulher destemida e valente.
Quando se deu a batalha, derrotados os castelhanos, sete deles fugiram do campo da batalha para se albergarem nas redondezas. Encontraram abrigo na casa de Brites que teria saído para ajudar nas escaramuças que ocorriam.
Quando Brites voltou, tendo encontrado a porta fechada, logo desconfiou da presença de inimigos e entrou alvoroçada à procura de castelhanos. Teria encontrado os sete homens dentro do seu forno, escondidos. Intimando-os a sair e a renderem-se, e vendo que eles não respondiam pois fingiam dormir ou não entender, bateu-lhes com a sua pá, matando-os. Diz-se também que, depois do sucedido, Brites teria reunido um grupo de mulheres e constituído uma espécie de milícia que persegia os inimigos, matando-os sem dó nem piedade.
Rui Costa T+

Castanha




Sabias Que:

A castanha que comemos é uma semente que surge no interior do ouriço, o fruto do castanheiro - Castanea Sativa. Presume-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso, acompanhando a história da civilização ocidental desde há mais de 100 mil anos.Os gregos e os romanos colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este conservava o alimento e impregnava-se com o seu sabor. Os romanos incluíam a castanha nos seus banquetes. Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por esta altura, a castanha era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.

Embora seja uma semente, como as nozes,tem muito menos gordura e muito mais amido (um hidrato de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação. São também ricas em vitaminas C e B6 e uma boa fonte de potássio.
Ana Isabel Costa T+

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A viagem ao Parque Biológico de Gaia num poema...

Na entrada do Parque
um dinossauro fomos encontrar
era verde e muito alto
como ninguém pode acreditar.



Ainda bem que não era verdadeiro
senão já estavámos a correr
Mas era herbívoro,
não nos podia comer!


Entrámos no Parque
Onde nos foram explicar
as regras de segurança
E o que iríamos visitar.


Começámos a caminhar
até que fomos encontrar
uma trepadeira gigante
que uma árvore iria formar.



Muitas aves e tartarugas
num pequeno viveiro fomos ver
até um mocho
que estava a adormecer!


Era tanta a vegetação,
que lá pudemos observar
Até bambus sumarentos
que os pandas iriam gostar.


Era tanta a vegetação,
tantas heras a cobrir
As árvores cheias de folhas
e esquilos a sorrir!


Vimos a árvore dos sonhos
com um olho para ver
e pensamentos escritos
basta, só os ler.



Vimos também veados
com uns chifres grandes a valer
tinham um habitat enorme
onde podiam combater!


Vimos papagaios
nos viveiros de reprodução
com as suas belas penas
a cantarem uma bela canção!


Entrámos no Biorama
uma reprodução
de diferentes habitats
um centro de demonstração!


Demonstração de espécies
de diferentes naturezas
desde a Pré- História
aos animais de proezas.


Os dinossauros,
bem podiam assustar
com aquelas bocarras enormes
bastantes animais podiam esquartejar!


No deserto muito quente
podemos encontrar
uma ave
que o meu colega queria papar!


Na floresta tropical
húmida e quente a valer
existiam muitas plantas
que os animais podiam comer.


Que linda águia
nós pudemos encontrar
com o bico adunco,
até chegou a esvoaçar!


Até vimos umas aves
que não paravam de saltar
eram bastante pequeninas
e não gostavam de voar.


Encontrámos uma quinta
onde pudemos visitar,
um belo museu antigo
com materiais de cultivar.


Vimos tanto animal:
faisões, pavões,
uns grandes javalis
e até bichos papões!



Os bichos papões
eram bichos de grande porte.
avistámos umas lontras
tivemos muita sorte!



também vimos muitas plantas:
osmundáceos e arvoredos
como a árvore dos sonhos
que tinha muitos segredos.


Mas já chegámos ao fim
gostámos tanto de visitar
estes animais feridos
que para o seu habitat
não podem voltar.




Acabada a visita
sem mais nada para visitar
fomos até ao parque das merendas
começámos a merendar.


Uma sandes com panado,
mais um sumo, um "Compal"
observando aquele ambiente,
o ambiente natural!



Comemos e observámos
tudo o que podíamos observar
até um esquilinho
que às árvores estava a trepar.



Observámos, espiámos
mas a hora de ir embora
estava a chegar, por isso,
fomos lembranças comprar.


Uns decidiram
na barriga a lembrança levar
enquanto outros não a decidiram petiscar.



Todos contentes
e a sorrir
saímos do Parque
para a Murça ir.


Voltando a Murça
com lembranças a condizer
lembrámo-nos das bolotas
que os esquilos
não paravam de roer!



Tivemo-nos de despedir
deste Parque vamo-nos lembrar.
Ainda somos pequenos
mas o Mundo podemos salvar!



Diogo Emanuel T+

















Visita de estudo ao Parque Biológico de Gaia










































































No dia 23 de Março, as turmas de 5º ano fizeram uma visita de estudo ao Parque Biológico de Vila Nova de Gaia, organizada pela Área Disciplinar de Ciências da Natureza.