sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Aconteceu em Tacatuca ...

Aconteceu em Tacatuca...

Esta história passou-se em Tacatuca que fica na Tacatucalândia.

O número 20 é um número mágico, o dia em que o muro de Tacatuca foi deitado abaixo. Esse muro dividia um país em duas metades.

Durante muitos anos, famílias inteiras, não se viam e não se falavam; não sabiam quem morria nem quem nascia.

Mas isso tudo mudou no dia 20 de Março de 1999, às 11H 45m, quando milhares de pessoas se uniram com brocas, martelos e objectos cortantes para pôr fim àquela angústia.

Foi um momento de euforia, aquele em que os rostos de um lado visualizaram os rostos do outro lado.

Os festejos duraram uma semana em Tacatuca.

Foi o final de quase meio século de sofrimento para os habitantes daquele país. Tudo mudou, foi o renascer de uma nova vida!



Texto elaborado em Formação Cívica

Rui Pedro Sousa

5º ano - Turma + nº16

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Um país sem liberdade - Formação Cívica

UMA CIDADE ONDE NÃO HAVIA LIBERDADE…

Numa triste e enorme cidade do setentrião do planeta Notliberty não havia liberdade. Neste país seco e sombrio, perto do “Mar Nevoeiro” fixava-se uma pequena e modesta casa.

Nesta casa as paredes pintadas de negro, iluminadas pela pouca luz que, naquela vivenda havia, era reflectida na cara dos habitantes abatidos e descontentes com a sua cidade, chamada Finishtime. As jarras feitas de estanho combinavam com os armários castanhos de madeira lacada, sob os quadros minúsculos de fotos de burgueses e de reis, que exigiam que cada casa tivesse no seu interior pelo menos quinze quadros com fotos das pessoas de alta personalidade. Exigiam que quem tivesse quadros de pessoas parentes ou amigas os atirassem, da sua casa, pela janela mais alta.

Naquela casa, logo de manhã, levantavam-se três pessoas que criticavam o governo. Liam, imensas vezes por semana, as leis do governo com as quais não concordavam. Olhavam com desprezo para aquele pedaço de pergaminho que dizia:

“Todos os cidadãos de Finishtime não poderão ver vídeos que aumentem os seus conhecimentos, nem ler livros de aventura, infantis e juvenis.

Não poderão falar mal do governo, nem ousar roubar objectos de adorno de pessoas de alta personalidade. Ninguém poderá ter e usar computadores ou enciclopédias. As pessoas terão de pagar quinzenalmente 20 § (Finish – moeda do estado) ao Estado. Quem não cumprir estas leis será preso e torturado pela PPREF (Polícia Principal do Regime do Estado Finishtime). Lembramos que cada casa será confiscada bimensalmente.”

Só os amigos sabiam que estas pessoas estavam contra o regime da sua cidade.

Perto desta casa, andavam sempre bufos a tentarem escutar as conversas. Se descobrissem alguém a fazer manifestações contra o governo, e se dissessem à PPREF, eram condecorados com um grande diadema de prata, cobre, estanho e ouro.

Uma vez Zecas (criticava mais que todos o governo) foi ouvido gritar a plenos pulmões:

- O governo está errado. Que se vá embora.

Logo a PPREF apanhou-o, levou-o ao polícia real para ser ouvido pelo rei Manuel Victória de Nero.

Mal a PPREF abriu as portas para o Zecas entrar, rufaram tambores, tocaram pianos.

O rei bradou então:

- Como é que te atreves a criticar o governo? Terás de pagar uma multa de 300 §, mais o triplo do que pagavas de quinze em quinze dias. Mesmo assim, terás dez anos de prisão e só comerás duas vezes ao dia. Terás de cuidar todos os dias do jardim real e estarás isolado por grades de ferro num quadrado com 2 metros de lado.

- Mas não tenho 300 §. – Lamentou-se o Zecas.

- Então pagas 200 § e só comerás cevada, trigo, centeio, arroz e ovos.

- Mas ninguém se pode alimentar…

-Cala-te, se não pagas mais 20 §. – Interrompeu o rei.

- Quanta água beberei? Questionou o Zecas.

-Terás que contar 200 gotas de água por dia, mas só beberás o dobro de duzentas e cinquenta gotas por semana. Ao fim de 9 anos, se quiseres sair, terás de partir com as tuas próprias mãos a grade de ferro. – Disse o rei:

- para a cadeia. – Ordenou um membro da PPREF.

Todos os dias era a mesma coisa… Eram presos por dia, em média, 30 pessoas.

Não sabemos como, nem quando, nem quem vai travar este regime!...

Mas quando temos esperança, acreditamos que Newtown irá substituir Finishtime, recheada com os direitos de igualdade dos Homens.

Trabalho elaborado em Formação Cívica

Diogo Emanuel Sampaio Nascimento Turma + nº 6




Lenda Moura - HGP

A moura do monte do Piolho

Reza uma lenda antiga, que numa gruta escondida no denso pinhal do monte do Piolho, no concelho de Alijó, encontra-se uma Princesa Moura encantada, que guarda um valioso tesouro e aparece em todas as noites de S. João, logo após a meia-noite.

Diz-se que é vista sob a forma de serpente tenebrosa, e que ali aguarda desde sempre que um homem de coragem a vá resgatar ao encanto a que está sujeita.

O homem que conseguir voltar as costas ao medo e numa dessas noites esperar pela chegada da serpente e a beijar quebrar-lhe-á o encanto, casará com ela e ficará com todo o seu tesouro, que é composto por muito ouro e jóias.

Um dia, um homem das redondezas, cansado de viver pobre e desejoso de casar, encheu-se de coragem e disse para os seus vizinhos:

- Quem lá vai sou eu, e haveis de ver se trago ou não trago essa tal moura!

Todos lhe disseram para não ir, pois isso era perigoso. Se nunca ninguém tinha conseguido ver a Princesa Moura, porque havia, logo ele, de o conseguir?

O homem fez orelhas moucas aos conselhos que lhe deram, e lá foi numa dessas noites de S. João. Primeiro, levou algum tempo a procurar a gruta, e, quando a descobriu, esperou que chegasse a meia-noite.

Nessa altura, apareceu-lhe a serpente que lhe subiu pelo corpo acima até ao rosto. Porém, o homem não chegou a beijá-la. Apanhou tamanho susto que fugiu dali a sete pés, ficando mudo para o resto da vida.

Não conseguiu, por isso, contar a ninguém o que quer que fosse sobre a Princesa, ou sobre o tesouro.

Diz-se ainda, que outros tentaram também ao longo dos tempos, mas que, ou morreram de susto, ou ficaram cegos, ao depararem com a serpente, e, por isso o mistério lá continua.


Alexandre Parafita in “ O Maravilhoso Popular, Contos, Lendas e Mitos”

Plátano Editora

Recolha feita por João Eduardo Vilaverde Lopes nº 7 Turma +

Experiências de aprendizagem ...






Antes de começarmos a pintar o mural, tivemos que experimentar a técnica de pintura na sala de aula, com pincéis de vários tipos e tintas de guache.

Execução - Cantina Escolar







Após a pintura das bases em amarelo, projectámos os desenhos das frutas nas paredes da Cantina Escolar, para os contornarmos.

As ilustrações de frutos vão ganhar vida ...







Foram estes os frutos seleccionados para serem reproduzidos nas paredes da cantina, frutos de Murça.
Aprendemos bastante com a pesquisa, pois descobrimos ilustrações de frutos muito interessantes e antigas, assim como os seus nomes em latim.







terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Embelezamento dos Espaços Escolares - Cantina Escolar





No âmbito de Área de Projecto, os alunos da turma irão desenvolver ao longo do ano lectivo o tema: "Embelezamento dos Espaços Escolares", em que a primeira etapa será uma pintura mural com frutos da região, na Cantina da Escola, de modo a tornar o espaço envolvente mais agradável.
Os alunos dos primeiro, segundo e terceiro grupos, pesquisaram imagens de frutos e informação que servirá de suporte à pintura e à elaboração de alguns conteúdos para este blogue: nomes científicos, provérbios, curiosidades e benefícios para a saúde.
Este projecto desenvolve-se em parceria com o Clube "Escola Amiga da Arte" dinamizado pela Professora Rosa Pais.


Logotipo da Turma







Na área curricular não disciplinar, Área de Projecto, os alunos do primeiro grupo, da Turma +, elaboraram em grupos de trabalho, os projectos para o Logotipo e seleccionaram um por grupo.

O segundo grupo que frequentou a referida turma, fez o estudo da cor e, por fim, seleccionou-se o Logotipo final.